Meio Ambiente

6º Mutirão e Remada Ambiental da FURG-SLS acontece nesta quarta-feira, 12

Ação terá início às 7h30 na curva do Arroio São Lourenço

Após ser cancelada em maio devido ao aumento do nível da Lagoa dos Patos, a 6ª edição do projeto "Mutirão e Remada Ambiental para a Limpeza e Conservação dos Ambientes Aquáticos na Terra de Todas as Paisagens: Por Terra e Água", promovida pela FURG São Lourenço do Sul (FURG-SLS), está programada para acontecer nesta quarta-feira, 12, das 7h30 às 12h30, com saída da curva do Arroio São Lourenço.

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Desde 2022, a iniciativa é conduzida por alunos dos cursos de Educação do Campo, Agroecologia e Gestão Ambiental da FURG-SLS, sob a coordenação da professora Patrícia Lovatto. Os participantes se dedicam à coleta de resíduos sólidos recicláveis nas praias e no arroio do município, promovendo a interlocução entre ação e reflexão, incentivando a comunidade a participar e debater ideias em prol da preservação e sustentabilidade dos ambientes aquáticos locais.

“Acreditamos que pequenas iniciativas podem fazer a diferença. A problemática dos resíduos sólidos é planetária e tudo está interligado. O lixo que deixamos para trás aqui em São Lourenço do Sul é um pedaço de um problema muito maior. Se cada município, localidade fizer a sua parte com relação à gestão correta dos resíduos podemos minimizar os impactos que são globais e que aceleram a frequência das catástrofes climáticas como a que vivemos recentemente”, disse Lovato.

Durante a atividade, serão fornecidos sacos de lixo e emitidas declarações de participação mediante inscrição no local. Devido às condições da Lagoa, não serão disponibilizados caiaques. Além disso, é recomendado que os participantes utilizem botas e luvas de borracha, protetor solar, repelente, boné e levem água.

“O projeto é uma ação pequena, mas que somada a outras ações e, sobretudo as mudanças na ordem das políticas públicas que reivindicamos, deve ser estimulada porque pode fazer a diferença. Sem mobilização não há transformação e o intuito do projeto é justamente mobilizar a comunidade para o que não pode mais ser aceito como normal”, concluiu Patrícia.