No dia 16 de abril, a Diretoria Executiva da Fundação de Apoio à Universidade do Rio Grande (FAURG) apresentou o Relatório de Gestão 2023 durante reunião do Conselho Deliberativo. O documento – aprovado por unanimidade – tem como finalidade a prestação de contas do período, além de trazer informações sobre o planejamento estratégico das ações desempenhadas e projetos apoiados, permitindo um diagnóstico de avanços conquistados durante o ano fiscal.
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Relatório de Gestão
Elaborado pela Fundação, de forma articulada e colaborativa, o Relatório de Gestão é um importante documento que engloba não apenas a prestação de contas da FAURG, mas também prognósticos e diagnósticos dos avanços conquistados ao longo do exercício. De acordo com Ednei, o processo de elaboração deste relatório passa pela colaboração e engajamento de toda equipe.
Antes de chegar no Conselho Deliberativo, o relatório precisa de uma série de aprovações prévias, sendo a primeira um escrutínio interno, que prevê a revisão completa do documento, incluindo a participação do Assessor de Projetos Estratégicos do Gabinete da Reitoria, Mozart Tavares Filho. Em seguida, o relatório é enviado para o conselho fiscal, e, caso aprovado, passa para o Conselho Deliberativo. Após essa etapa há ainda dois outros trâmites, sendo eles a aprovação pelo Conselho Universitário (Consun), e, por fim, a validação final realizada pelo Ministério Público das Fundações.
O Conselho Deliberativo é composto pelas lideranças da universidade, na figura do reitor, do vice-reitor, pró-reitores e diretores de unidades acadêmicas; além disso, também compõe o grupo um representante externo.
Auditoria e fiscalização
Caracterizado por ser um processo bastante controlado, ainda nas etapas iniciais de averiguação, o documento é conferido por uma auditoria independente, que recomenda - ou não – a aprovação do relatório com base nos demonstrativos fiscais apresentados. “A FAURG, em seus 25 anos, sempre recebeu a recomendação positiva da auditoria independente e do conselho fiscal para aprovação das contas”, recordou a assessora em Gestão Organizacional, Daniele Garcia.
“Na nossa gestão, que começou em 2021, durante o processo de melhoria continua, reestruturamos a forma de apresentar o relatório, e a forma de apresentar o plano de trabalho, com planejamento estratégico e uma série de informações importantes para abrir cada vez mais nossos processos e demonstrar a forma profissional que a fundação tem trabalhado para apoiar os projetos”, explicou Ednei.
Melhoria continua: capacitação e investimentos em infraestrutura
Atualmente, a FAURG conta com 35 colaboradores e apoia um total de 155 projetos. A isso, a direção atribui não apenas o cuidado com a equipe, mas também o incentivo à boas práticas e um processo bem orientado de melhoria continua com base no investimento em infraestrutura e serviços. “O relatório deixa claro que a Fundação, por meio da capacitação, do investimento em infraestrutura e do cuidado com as pessoas, permite o aperfeiçoamento dos processos internos, o que resulta na ampliação da capacidade de atendimentos”, destacou o diretor.
Essas ações de melhoria continua são provocadas também pela necessidade de adequação constante aos regramentos que regem as rotinas de atividades das fundações; por exemplo, a cada cinco anos, a Fundação passa por um processo de renovação da sua autorização junto ao Ministério da Educação (MEC), o que motiva a equipe a estar com todas as suas atividades muito bem organizadas e estruturadas. “Mas de nada adiantaria se nosso grupo não fosse engajado e comprometido com o trabalho que aqui desenvolvemos”, pontua Ednei.
Hoje a FAURG vive um bom momento, com uma sólida movimentação financeira e uma grande capacidade de atender projetos, inclusive apoiando outras instituições, por meio de projetos de Ensino, Pesquisa, Extensão, Cultura, Desenvolvimento Institucional, Inovação e Tecnologia. Para a direção, isso é fruto da construção da Fundação por anseio da comunidade acadêmica, o que ao longo dos seus 25 anos reflete diretamente no compromisso com a universidade.
Destaques da Gestão
O documento apresentado no Conselho elenca - além de gráficos a respeito da prestação de contas da Fundação – uma série de ações destacadas que demonstram o impacto positivo durante o exercício anterior, fruto da capacidade organizacional e da estrutura de gestão.
Entre estes pontos estão a contratação de assessoria para a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD); os investimentos em recursos humanos e infraestrutura na área da Tecnologia da Informação, que resulta na maior capacidade de atendimento à projetos; ampliação do espaço físico com a otimização da ocupação de salas; contratação de assessoria para implantação do Sistema de Gestão de Riscos, garantindo ainda mais transparência e gestão de recursos; substituição do servidor local por servidor na nuvem; aquisição de veículo próprio para melhorias logísticas; participação no Congresso Anual do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior (CONFIES); e aplicação da primeira Pesquisa de Satisfação junto às coordenações de projetos apoiados, por exemplo.
“Sobretudo, o relatório demonstra o quanto nossos pesquisadores e servidores ampliaram a sua captação de recursos. Isso representa que, ao mesmo tempo que a Fundação cresce e aprimora suas capacidades, em contrapartida, a comunidade acadêmica também consegue crescer na mesma proporção. Não adianta nada captarmos muitos recursos sem que a Fundação consiga gerenciar esses recursos; da mesma forma que em nada adianta termos uma grande capacidade de atendimento sem projetos para apoiar”, comenta Ednei.
Agora, a equipe passa a dedicar uma parcela do seu tempo para estruturar o documento que será apresentado na próxima reunião ordinária, prevista para dezembro deste ano, oportunidade na qual a Fundação deverá demonstrar o planejamento para 2025.