CULTURA

Baile da Tamborada reúne comunidade acadêmica no Campus Carreiros da FURG

Projeto que mistura tambores à música tradicionalista integrou atividades da Acolhida Cidadã

 

O Baile da Tamborada, com o artista Kako Xavier, foi atração da Acolhida Cidadã da FURG na tarde de quarta-feira, 29. O espetáculo aconteceu no estacionamento do Centro de Convivência do Campus Carreiros.

A comunidade acadêmica teve a oportunidade de assistir e participar do baile gaúcho, que conta com o acompanhamento de 14 tambores e a presença da invernada adulta do CTG Coronel Thomaz Luiz Osório, de Pelotas. Também participaram membros do Grupo de Dança Unidos pela Tradição, do CTG Farroupilha da FURG. O evento ainda ofereceu espaço para a economia criativa e solidária, com bancas, produtos diversos e gastronomia. Conforme destacou Kako Xavier, “o Baile da Tamborada é um evento de entretenimento, com músicas autorais, mas também traz um conteúdo cultural e histórico importante, mostrando a presença negra no sul do Brasil”. As apresentações do Baile da Tamborada são gratuitas e o grupo se apresenta em um tablado para manter a proximidade com o público.

O pró-reitor de Extensão e Cultura da FURG, Daniel Prado, disse que o espetáculo é um presente que a Tamborada deu à cidade do Rio Grande e, especialmente, à universidade na segunda semana da Acolhida Cidadã. Prado fez também um agradecimento a todas as unidades da FURG envolvidas na realização do evento.

Financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC), através do Edital de Concurso Pró-Cultura RS, o Baile da Tamborada foi idealizado por Xavier e produzido pela TriBom Produtora. O Pró-Cultura é  um mecanismo de fomento direto que disponibiliza os recursos financeiros diretamente para os proponentes de projetos selecionados através de editais. O Baile da Tamborada estreou na praia da Cidreira, no último sábado, 11. Depois do município do Rio Grande, passará por Caxias do Sul, Porto Alegre e outra cidade gaúcha a ser definida.

 Kako Xavier define o Baile da Tamborada como uma ação afirmativa da presença negra no sul do Brasil tendo como protagonistas dois tipos de tambores, o tambor praieiro e o tambor de sopapo. O praieiro foi criado pelo artista em 2017, já histórico tambor de sopapo (ou grande tambor) fazia parte do ritual da cultura do charque nas Charqueadas de Pelotas, sendo um instrumento tombado como Patrimônio Imaterial Pelotense em agosto de 2021.

 

 

 

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Projeto que mistura tambores à música tradicionalista integrou atividade da Acolhida Cidadã

Fernando Halal/Secom