O espetáculo de dança e teatro Kékontan, uma ação conjunta da Diretoria de Arte e Cultura e Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da FURG, atraiu centenas de pessoas para o Cidec-Sul, na noite desta terça-feira (2). A atração, apresentada pelo grupo Kiriann Teatro e Dança e o grupo Fênix Teatro de Dança, deu início às atividades da 18ª Semana Aberta e o 5° Geribanda, eventos promovidos pelas Pró-Reitorias de Graduação, de Extensão e Cultura e de Assuntos Estudantis, e que possuem o objetivo de aproximar a comunidade das ações que a FURG realiza no âmbito da cultura e nos diversos cursos de graduação. Na ocasião, a pró-reitora de graduação Denise Maria Varella Martinez destacou a importância da presença das escolas públicas dentro do ambiente universitário durante a Semana Aberta. "Este é o período que trazemos os estudantes das escolas da nossa região para conhecer a Universidade, e essa aproximação é muito importante para motivar esses jovens, principalmente por meio das visitas guiadas, que são abertas ao público e estão incluídas em nossa programação", disse. Em sua fala, o diretor de arte e cultura da FURG, Roberto Domingues, ressaltou a maturidade do Geribanda e a importância desse espaço para a Universidade. "É um momento em que a Universidade se integra à comunidade, promovendo e democratizando o acesso à arte e à cultura", explicou, ao também destacar a aproximação da comunidade com a rede pontos de cultura. A programação, voltada para grupos de estudantes das escolas de Ensino Médio do Rio Grande segue até sexta-feira (5), com a oferta de ações como: Oficinas, Palestras, Feira Cultural e Acadêmica, Rodas de Conversa e Visitas Guiadas. Sobre o espetáculo O espetáculo de Dança-Teatro Kékontan integra a trilogia de espetáculos de dança desenvolvida desde novembro de 2013 refletindo em sua essência a história um ser humano que ao perder o seu elo com a natureza, aos poucos vai se perdendo de si mesmo. Analisando a realidade da sociedade atual foram concebidas três histórias distintas atravessadas pelo objetivo de sintetizar em sons e movimentos os efeitos de uma saga que questiona as bases da evolução humana. Unindo duas linguagens artísticas diferenciadas, o espetáculo é pautado no hibridismo da Dança-Teatro e acompanhado pelos sons da Música Percussiva estabelecendo uma linguagem artística própria da contemporaneidade. Pois a dança sugere aos bailarinos as melodias do corpo e seus desdobramentos, e a música amplia o repertório de movimentos e suas possibilidades estéticas. Desse modo, ao penetrar neste universo que dança e percute, os espectadores experimentam a construção interativa de uma obra com base na diversidade. A palavra Kékontan foi extraída do dialeto Crioulo Haitiano e significa "alegria". Pois o espetáculo busca representar o momento de "encontro" deste ser humano consigo mesmo. Um momento de "celebração" e de pessoas que se reencontram e confraternizam. Uma "festa" de sons, movimentos e "cores" que simboliza os valores necessários para o perfeito equilíbrio humano. Para contar a última parte desta história, os personagens concebidos durante os processos criativos foram inspirados na comédia Dell'arte Italiana e nos brincantes da cultura popular brasileira, que de forma "lúdica" propõe uma obra leve e descontraída baseada em um encontro de culturas e de linguagens. O universo divertido e envolvente dos palhaços Clowns sublinha uma proposta de dança que dialoga com a utopia de um mundo sensível.
