Custo do cesto básico em Rio Grande sobe 4,4% no mês de julho

Após uma queda de 0,52% no mês de junho, o custo do cesto básico em Rio Grande teve elevação de 4,4% no mês de julho, passando de R$ 590,25 para R$ 616,44. De acordo com o Centro Integrado de Pesquisas (CIP) da FURG, tem-se notado ao longo do ano variações positivas e negativas do custo do cesto.

Em fevereiro, maio e junho registraram-se quedas no valor do custo do cesto básico. No entanto, o segundo semestre começou com forte elevação dos preços. De janeiro a julho, o custo do cesto básico variou 5,1%. Tendo em vista que a inflação no ano passado foi inferior a 7%, tudo indica que os preços dos produtos mais básicos de consumo superem a expectativa da inflação para 2014 nos próximos meses. O Banco Central prevê uma inflação de 6,4% para este ano, diz o relatório do CIP, que é vinculado ao Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Iceac).

O setor que mais contribuiu para a elevação foi o de produtos de elaboração primária, como a carne de frango, que subiu cerca de 56,92%, e o alvejante, produto de limpeza com um aumento de 21,96%. Já o produto que apresentou maiores variações negativas no seu preço foi o repolho, de 33,33%.

No balneário do Cassino, houve redução de 2,2% no custo do cesto no mês de julho, passando de R$ 603,44 para R$ 589,99. Os setores que mais contribuíram para essa queda no valor do cesto foram os produtos in natura, como o tomate, com redução de 52,79%; a alface, com queda de 41,97%; e o repolho, com uma redução de 39,13%. Já os produtos que obtiveram alta em seus preços foram a massa de tomate, com 32,10%, e a banana, que subiu 31,25%.

Também houve redução no custo do cesto registrado em São José do Norte, passando de R$ 579,75 para R$ 577,25 no mês de julho. A diminuição foi de 0,4%. Os setores que mais contribuíram para essa queda foram os produtos in natura, como a batata inglesa, com redução de 22,11%; a maçã, com queda de 10,67%; e o vinagre de álcool, com 10,77%. Já os produtos que obtiveram alta em seus preços foram também os in natura, como o tomate, cebola, mamão e alface, que subiram 19,35%, 15,38%, 11,43% e 10%, respectivamente.

Centro Integrado de Pesquisas

Coordenador: professor Tiarajú Alves de Freitas

Bolsistas - acadêmicos:

Paulo Roberto Marcovicht Arnau Jr.

Everton Colares da Costa

Paola Andressa Cunha

Kellin Ledur de Oliveira

Elisandra Morais

Guilherme Silva dos Santos

 

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