Custo do cesto básico aumenta 6,8% no mês de janeiro em Rio Grande

Os principais vilões do reajuste foram a cenoura e o tomate

No início do ano, o custo do cesto básico registra forte aumento em Rio Grande. A variação do preço do cesto em janeiro foi de 6,8%, passando de R$ 548,53 para R$ 586,25. Isso representa, segundo o Centro Integrado de Pesquisas (CIP) da FURG, em termos monetários R$ 37,72.

O setor que mais contribuiu para o aumento foi o de produtos in natura, como a cenoura e o tomate, que ficaram respectivamente 80,59% e 54,61% mais caros. A carne de frango também apresentou aumento, de 47.02%.

De acordo com o CIP, que é vinculado ao Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Iceac), os produtos que apresentaram maiores variações negativas em seus preços foram também os in natura, com a batata e a banana, com redução de 42,13% e 27,44%, respectivamente. Seguidos pelos produtos de limpeza e higiene pessoal, com destaque para o alvejante, 13,51%, e o sabonete, 12,71%.

Cassino

No balneário Cassino, o custo do cesto passou de 538,63 para R$ 558,16, um aumento de 3,6% e, em termos monetários, de R$ 19,53 se comparado ao mês anterior. O setor que mais colaborou para esse aumento foram os produtos in natura, como a batata inglesa, com uma variação positiva de mais de 100%, seguida pela cebola, com 89,89%; laranja, com 84,39%; e maçã, com 73,51%.

Entre os produtos com variações negativas estão os industriais, como o vinagre de álcool e o iogurte com sabor com redução, respectivamente, de 48,28% e 16,86%. Também aparecem na lista produtos in natura, como a alface, com queda de 44,03%, e produtos de higiene pessoal, representado principalmente pelo sabonete, com diminuição de 23,79%.

São José do Norte

Já em São José do Norte o custo do cesto em janeiro foi de R$ 546,76, representando um aumento de 2,0% e, em termos monetários, de R$ 10,90 ao compará-lo ao mês anterior, quando o preço foi de R$ 535,86. Os setores que mais contribuíram para essa elevação foram os produtos in natura, como alface, repolho e laranja, que aumentaram seus preços, respectivamente, em 20%, 16,67% e 13,64%. E ainda a carne de frango, do grupo de elaboração primária, que teve um aumento de 14,15%.

Os produtos que apresentaram maiores variações negativas foram os in natura. Como principais produtos aparecem o tomate, com uma desvalorização de 15,38%, e a cebola, com 13,04%, seguido pelos ovos de granja e as cenouras que diminuíram seus preços, respectivamente, em 10,85% e 10,23%.

 

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