FURG discute Políticas Inclusivas no MEC

Na quinta-feira, 14, a professora Carla de Felippe, coordenadora do Núcleo de Estudos e Ações Inclusivas - NEAI/ICHI, e o professor Marcio Caetano, diretor de desenvolvimento do Estudante da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis- Prae, reuniram-se no auditório do Ministério da Educação, em Brasília, com representações das universidades federais para avaliar e discutir as políticas de educação inclusiva desenvolvidas no ensino superior brasileiro através do Programa Incluir - SECADI/SESU.

"No encontro, foi possível constatar que, na FURG, caminhamos a passos largos para garantir a inclusão. A pauta no momento é manter o que foi conquistado e ampliar as ações, destruindo todas as barreiras à acessibilidade e permanência de nossos estudantes e profissionais com deficiência, disse a professora Carla de Felippe.

A FURG, através do Programa de Apoio aos Estudantes com Necessidades Especificas - PAENE, que no momento está com inscrições abertas para bolsistas

(informações através do telefone 3293-5084), vem atuando para garantir a

permanência no ensino superior de estudantes com deficiência e/ou

necessidade educativa específica.

"O crescimento das matrículas de estudantes com deficiência em nossa Universidade sinaliza um duplo movimento assertivo. Primeiro porque estamos formando professoras e professores da educação básica mais qualificados ao desafio cotidiano das escolas. Além disso, nossa política tem garantido o acesso e permanência de estudantes com deficiência e/ou necessidade educativa específica, acrescentou a professora.

De acordo com o professor Marcio Caetano, o recurso para a política de

acessibilidade de nossa Universidade já foi garantido no nosso orçamento de

2013. "Reconhecemos os esforços do MEC para garantir as políticas inclusivas na educação. Mas, o orçamento enviado para as universidades é proporcional ao número geral de estudantes matriculados na graduação, o que resulta em um orçamento inferior às necessidades da FURG, que também amplia suas ações inclusivas à pós-graduação. No encontro com o MEC, lideramos a discussão sobre o tema. Afinal, através do PROAI (Programa de Acessibilidade e Inclusão), podemos afirmar que o número proporcional de estudantes atendidos nas políticas inclusivas da FURG é um dos mais expressivos do país. Defendemos que o orçamento enviado pelo MEC leve em consideração os estudantes de graduação e também os de pós-graduação diretamente beneficiados com as ações de acessibilidade e inclusão. Isso nos levaria a ampliar nosso orçamento", disse o professor.

 

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