Pesquisa registra aumento no cesto básico

O Centro Integrado de Pesquisas do Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (CIP/Iceac) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) aponta aumento de preços no custo do cesto básico em Rio Grande, Balneário Cassino e São José do Norte no mês de setembro. O maior aumento ocorreu em Rio Grande: 3,25%. A porcentagem corresponde a R$13,24 que uma família de três pessoas precisou desembolsar a mais, em relação ao mês anterior, para adquirir 51 produtos de alimentação, higiene, limpeza e gás de cozinha. No Balneário Cassino, o acréscimo foi de 2,28% e em São José do Norte, de 1,17%.

Em Rio Grande, o custo do cesto foi de R$ 420,75, contra os R$ 407,50 registrados em agosto. Os produtos in natura, como o repolho e a laranja, foram os que mais contribuíram para o aumento do custo, com uma variação de 49,72% e 45,95% respectivamente. No total, 26 produtos apresentaram elevação nos preços, enquanto 23 apresentaram redução e dois mantiveram os preços inalterados. Os produtos com maior variação negativa foram alface (31,69%), lingüiça fresca (25,90%) e presunto magro (22,57%).

No balneário do Cassino, o cesto básico custou R$422,42, com acréscimo de R$9,44 em relação a agosto. O iogurte, o vinagre e a massa de tomate estão entre os 23 produtos que apresentaram elevação nos preços. Apresentaram redução nos preços 22 produtos, com destaque para o presunto magro (35,29%) e a margarina (31,84%). Seis produtos mantiveram os preços inalterados.

São José do Norte continua sendo, entre as cidades pesquisadas, o melhor local para os consumidores realizarem suas compras. O menor custo do cesto básico, R$ 407,05, foi apresentado no município, onde a elevação em relação a agosto também foi a menor: R$4,72. Os produtos com maior aumento no preço foram o papel higiênico (28,03%), a batata inglesa (28%) e o feijão preto (22,11%). Vinte e cinco produtos apresentaram elevação nos preços, 22 apresentaram redução e quatro se mantiveram os preços.

 

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