Oficina de Dança Afro atrai público diferenciado

Trabalhadores de diferentes áreas se reuniram hoje, 24, no palco do Cidec-Sul no campus Carreiros da Universidade Federal do Rio Grande-FURG, para as atividades da oficina de Dança Afro do 1º Geribanda Movimento de Arte e Cultura na FURG. A mistura de participantes leigos e participantes com experiência em dança, para o coreógrafo e diretor Daniel Amaro, responsável pela oficina, é extremamente positiva.

A oficina não tem a proposta de ver somente bailarinos, nem de ensinar a dança afro, mas de aproximar a dança e a população, unir as pessoas, respeitando os limites de cada um e a partir disso promover a dança afro, observa Amaro.

Ele conta que esse tipo de intercâmbio enriquece ambos os lados, o acadêmico e o popular, facilita o contato da cultura popular com a academia e instiga os participantes a buscarem a bagagem cultural própria para a troca de elementos com a cultura afro.

A dança afro contemporânea começou a se desenvolver no país no final da década de 1980 e início da década de 90, tendo atualmente como expoentes as Companhias Aérea de Dança (RJ) e Seraque? (Belo Horizonte-MG).

Ele acredita que, independente da modalidade de dança, a mistura de elementos e a ligação com outras linguagens é uma possibilidade para expandir a cultura. É uma forma inteligente de não perder as origens e ao mesmo tempo trabalhar o moderno e atingir um número maior de pessoas, garante. Como possui formação em dança contemporânea, Daniel Amaro mistura técnicas de dança moderna, ballet e dança de rua para fazer todos os participantes dançarem. E conseguiu: durante exatas três horas os mais de 20 participantes dançaram do início ao fim.

 

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