Durante os dias 21 e 22 de novembro, a universidade teve a oportunidade de repensar suas práticas e processos no 2º Congresso de Autoavaliação Institucional. O evento, que recebeu cerca de 300 inscritos, reuniu representações da comunidade interna e externa em um grande debate que irá auxiliar a elaboração do próximo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
“A concepção do congresso não é finalizar nada, é abrir o processo de discussão de avaliação do nosso PDI. Ao longo do final deste ano e de 2018, a gente vai aprofundar o trabalho nas unidades administrativas e acadêmicas, ainda teremos a pesquisa de opinião que vai ser realizada em final de março, começo de abril, em que a comunidade vai voltar a opinar sobre vários aspectos da universidade e todo esse material vai ser discutido e construído ao longo de 2018”, explicou Luiz Eduardo Nery, diretor da Diretoria de Avaliação Institucional e um dos responsáveis pela organização do evento.
O primeiro dia de atividades foi de apresentação das autoavaliações das áreas de Extensão e Cultura, de Pós-graduação, de Pesquisa e Inovação, de Ensino da Graduação, de Assuntos Estudantis, de Infraestrutura, de Gestão de Pessoas, de Gestão de Informação, e de Gestão Ambiental. No dia seguinte, os participantes se organizaram em grupos de trabalho para discutir o que a FURG tem estabelecido para os nove eixos. A síntese dos trabalhos foi apresentada em duas etapas, no fim da manhã e da tarde.
No painel de encerramento, o diretor da Diretoria de Planejamento, Diego da Rosa, falou sobre a importância do congresso para fortalecer entre a comunidade acadêmica o sentido de pertencimento institucional. “Na medida em que a gente consegue construir o planejamento de forma coletiva, isso reforça a nossa identidade como universidade. E a gente constrói um plano e todo mundo consegue se perceber [no documento], consegue entendê-lo e consegue nortear através dele as suas ações. Em um ano como 2018 em que a gente tem todo o processo de construção do próximo PDI, esse espírito é fundamental”, avaliou.
Para Adriana Senna, “foi extremamente prazeroso poder conviver com pessoas que estão envolvidas e que querem conhecer por dentro e colaborar com a instituição. Poder parar para conhecer o que a gente está fazendo, poder parar para ter oportunidade de participar da construção desse desenho de FURG é um momento extremamente importante para cada um de nós”. Representante da Comissão Própria de Avaliação (CPA), a professora incentivou os colegas a participar desse grupo, que tem por objetivo acompanhar os processos de pensar e de avaliar a instituição.
“A universidade não abre mão de que os processos avaliativos e de planejamento sejam realmente participativos. A participação traz a qualificação do trabalho e traz o compromisso, as pessoas que se envolvem se sentem compromissadas”, destacou Mozart Filho, pró-reitor de Planejamento e Administração da FURG. “Nós temos um histórico muito bonito, décadas e décadas, de avaliação e planejamento. Certamente isso ajudou no crescimento dessa universidade, que é jovem, tem 48 anos, mas que já tem um trabalho, um legado muito importante para o município, para a região e para o próprio país”, concluiu.
Fotos: Secom
