A lição sobre a necessidade de engajamento que o movimento pela conclusão das obras de duplicação da BR-116 deixa para a região sul e suas entidades foi unanimidade na fala dos participantes da audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, nesta segunda-feira (12). A reunião de trabalho, proposta pela Frente Parlamentar pela Conclusão da Duplicação da BR-116, aconteceu como parte da programação da Feira Nacional do Doce (Fenadoce), em Pelotas. O vice-reitor da FURG, Danilo Giroldo, participou do evento, reafirmando a articulação da Universidade no apoio à duplicação.
Além de serem determinantes para o desenvolvimento econômico e social da metade sul do Estado, as obras de duplicação da BR-116, no trecho entre Guaíba e Pelotas, iniciadas em 2012, são urgentes para a diminuição dos acidentes de trânsitos e mortes na rodovia. Danilo destacou que a FURG está inserida em todas estas necessidades de desenvolvimento da região e certamente verá benefícios em sua atuação com a conclusão deste projeto. Também falou da importância da duplicação para o Arranjo Produtivo Local do Polo Naval e de Energia de Rio Grande e Entorno, que a identificou como obra prioritária. “A articulação regional é o mais importante neste movimento. Prefeituras, legislativos municipais, estadual e federal, veículos de comunicação, entidades públicas e privadas, todos engajados para a continuidade desta obra tão importante para a região e, consequentemente, para a FURG”, afirmou.
Durante a audiência, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no Rio Grande do Sul, Hiratan da Silva, apresentou informações sobre o andamento das obras. Ele demonstrou, através de gráficos, a queda de investimento ocorrida ano a ano, desde 2012, que resultou em diversas revisões dos cronogramas de entrega dos 12 lotes da duplicação. Segundo Hiratan, há R$ 59 milhões previstos no Orçamento 2017 e R$ 20 milhões de verbas a pagar de 2014, que possibilitarão a conclusão dos viadutos de Barra do Ribeiro e Turuçu e a manutenção de outros dois lotes em andamento. Sobretudo, reafirmou a importância de buscar junto ao governo federal emendas orçamentárias que garantam mais recursos, a fim de que as obras dos outros lotes pendentes não continuem paralisadas.
