FURG e UFPel realizam pesquisa sobre impacto da iodação do sal

Atualizada em 17/03/2017

Em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) norteou um estudo nacional sobre o impacto da iodação do sal. Na FURG, o trabalho foi conduzido pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Juraci César, juntamente com a professora da UFPel, Iná Santos. A Pesquisa Nacional de Avaliação do Impacto da Iodação do Sal (Pnaisal) teve o acompanhamento técnico do Ministério da Saúde.

Com o objetivo de avaliar o impacto da iodação do sal produzido no Brasil, de modo a proporcionar a segurança no processo de fortificação, a pesquisa foi realizada em escolas públicas e privadas, abrangendo estudantes entre seis e 14 anos de idade. A coleta de dados incluiu a aplicação de um questionário, coleta de urina dos estudantes e coleta de amostra de sal de cozinha consumido pelas famílias. Ao todo, foram visitados 477 municípios.

A Pnaisal foi desenvolvida visando coletar informações para elaboração de indicadores do estado nutricional de iodo na população brasileira e avaliar o nível de adequação da iodação do sal para prevenção e controle dos distúrbios por deficiência de iodo (DDI). Como resultado, a pesquisa confirmou o impacto da iodação do sal na prevenção e controle dos distúrbios por deficiência de iodo, reforçando os avanços no país no combate a estas carências com a fortificação universal. 

De acordo com o estudo, estratégias de monitoramento de iodo e sódio vêm sendo coordenadas para que se atue simultaneamente na redução das doenças crônicas e manutenção da proteção contra déficits de iodo, visto que o sal é veículo para a fortificação com iodo e seu consumo excessivo está associado ao risco de doenças como a hipertensão arterial e doenças cardiovasculares e renais.

 

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