Com intuito de realizar troca de experiências entre intercambistas e acadêmicos interessados em estudar fora do Brasil, ocorreu nesta quinta-feira (20), o 3º Encontro da Mobilidade Acadêmica. A atividade foi promovida como parte da programação da 15ª Mostra de Produção Universitária (MPU). Por meio de uma roda de conversa, a ação foi ministrada pelos acadêmicos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), que já realizaram intercâmbio e contou com a presença de dois estudantes colombianos que estão na FURG até dezembro.
De acordo com a coordenadora de Mobilidade Acadêmica da FURG, Nicole Feijó, a oficina recebeu cerca de 30 inscritos, além dos acadêmicos ministrantes: três representantes do Programa de Intercâmbio de Estudantes Brasil-Colômbia (Bracol), três do Ciências Sem Fronteiras, três do Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidade e três do Santander Ibero-Americanas.
Para a coordenadora, o mais importante do encontro é a troca de vivências. “É um espaço deles, para eles, que a Universidade proporciona para que eles interajam e exponham as suas experiências”, afirma. Ainda segundo Nicole, a mobilidade permite experiências culturais e acadêmicas. “Esse encontro mostra um pouco da transformação do aluno, ele sai de um jeito para a mobilidade e volta de outro e é isso que eles vivem ali nesse momento”, salienta.
A mudança de comportamento por meio das novas experiências é um dos pontos positivos do acadêmico de Arqueologia da FURG Gabriel Marques, que participou do encontro pela segunda vez. Por meio do Bracol, Gabriel permaneceu de janeiro a junho de 2015 na cidade de Tunja - Colômbia. Para Gabriel, a troca de experiências proporcionada pelo momento garante que os interessados esclareçam dúvidas e sintam-se seguros. “É uma grande ajuda, desmitifica muitas coisas, por que querendo ou não, temos medo de viajar para fora, é uma troca para as pessoas sentirem vontade de tentar”, garante.
Durante a ação, os participantes puderam conhecer também a experiência de intercambistas que escolhem a FURG para viver suas experiências longe de casa. Maryln Turizo e Alejandro Grisales são naturais da Colômbia e estão cerca de três meses no Brasil. Para ambos, a experiência está sendo positiva, mesmo com a diferença cultural. “É tudo muito diferente, como a comida e o idioma, mas é muito bom, as pessoas são muito amáveis e quando não entendemos algo nos explicam”, afirma Alejandro.
