CBVU/PRAE recomenda vacinação contra caxumba

A Coordenação de Bem Viver Universitário (CBVU) da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG) recomenda a estudantes ainda não imunizados contra caxumba que procurem o posto de saúde mais próximo de suas residências para realizar a vacina Tríplice Viral. A vacina está disponível nos postos de saúde, sendo a única maneira de prevenir a doença.

Na última quinta-feira (30), a CBVU promoveu uma ação de bloqueio vacinal para a doença junto aos moradores das Casas do Estudante Universitário da FURG. Mais de 80 vacinas do tipo Tríplice Viral (caxumba, rubéola, sarampo) foram aplicadas. A vacinação contou com apoio da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas/Unidade de Atenção à Saúde (Progep/UAS) e foi realizada, no ambulatório do campus Carreiros, pela equipe da Vigilância Epidemiológica do município do Rio Grande, durante o turno da manhã e tarde.

Conforme a coordenadora da CBVU, assistente social Ingrid Donald, a ação ocorreu devido à preocupação, tanto da equipe de saúde da CBVU quanto da Vigilância Epidemiológica, com o aumento do número de casos de caxumba este ano no município.

O Ministério da Saúde preconiza a intensificação da rotina de vacinação com a busca ativa de pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto para caxumba e que tenham contato com casos suspeitos/confirmados nos locais onde estes casos estiverem concentrados. Em crianças e adolescentes de até 19 anos, a indicação é de administração de duas doses da vacina e, para indivíduos de 20 a 49 anos, é administrada uma dose, conforme a situação vacinal encontrada.

A doença – Conforme o Portal Saúde, do Ministério da Saúde, (http://portalsaude.saude.gov.br), a parotidite infecciosa ou caxumba é uma doença viral aguda de evolução benigna, caracterizada por febre e aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, geralmente a parótida e, às vezes, glândulas sublinguais ou submandibulares. O diagnóstico da doença é eminentemente clínico, pois testes sorológicos ou de cultura para vírus não são utilizados na rotina. Cerca de 1/3 das infecções podem não apresentar sintomas.

A transmissão ocorre por via aérea, através da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. O período de incubação é de 12 a 25 dias, sendo, em média, de 16 a 18 dias. O período de transmissibilidade varia entre seis a sete dias antes das manifestações clínicas até nove dias após o surgimento dos sintomas. Recomenda-se que pessoas afetadas pela doença devem evitar comparecer à escola ou ao trabalho ou locais com aglomerações durante nove dias após início da doença. Após a infecção aparente, inaparente ou a vacinação, a imunidade é de caráter permanente.

 

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