O custo do cesto básico para o município de Rio Grande, em março, aumentou 13,87%, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Atualmente, o valor é de R$ 755,25 e em 2015 o total era de R$ 663,23. No balneário Cassino, o crescimento foi de 18,27%, com o total passando de R$ 628,81 para R$ 743,67. Os resultados foram obtidos a partir do relatório, divulgado nesta terça-feira (5), pelo Centro Integrado de Pesquisas (CIP), vinculado ao Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Iceac), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Segundo a pesquisa, os produtos que têm maior participação na composição do custo do cesto em Rio Grande são carne bovina, com 18% do custo total, carne de frango, com 7%, refrigerante e pão francês, com 5%. Os produtos com menor participação do custo são: detergente líquido para louça; repolho; maionese; desinfetante; e massa de tomate, que juntos somam 1% do custo. “O consumidor que desejar intensificar a economia dos gastos mensais de consumo deve se concentrar nos itens que têm maior peso no seu orçamento. Assim, os custos relativos às carnes são prioridades para tentar diminuir o impacto no orçamento. Devem-se buscar substitutos próximos e até mesmo diminuir de forma racional o seu consumo”, explica o coordenador do estudo, professor Tiarajú Freitas.
No Cassino, a situação é semelhante. Os produtos que têm maior participação na composição do custo do cesto também são a carne bovina, mas com 16% do total, carne de frango com 7%, pão francês com 5,6% e refrigerante 5,2%. Já os produtos com menor participação são: sal; vinagre de álcool; desinfetante; e repolho. Juntos esses somam 1% do custo total.
O relatório é coordenado pelo professor da FURG Tiarajú Freitas e é organizado pelos acadêmicos Bruna Amorim Oliveira Ramos, Daniela Pias de Lima, Juliana de Melo Ramos, e Juliano Pereira da Silva. Os resultados completos estão disponíveis aqui.
Arquivos