Artesanato a partir da reciclagem é sucesso na Feira do Livro

Rosane B. Leiterosaneborges@furg.br Fotos: Ana Claudia Lisboa e Natália Lavall Reciclar, reutilizar, ressignificar. O que já serviu e foi descartado por alguém vira matéria-prima para a criatividade e se transforma nos mais variados objetos. É o que o público da 43ª Feira do Livro da FURG encontra no espaço que também é Feira: da Economia Solidária e Criativa. São sete grupos ou pessoas integrantes da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares, criada a partir do Núcleo de Desenvolvimento Sócio-Econômico - Nudese, da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da FURG.  O trabalho dos artesãos é mais do que reaproveitar material já descartado por outras pessoas. Eles fabricam móveis, utensílios domésticos, brinquedos, material pedagógico, entre muitos outros, a partir de garrafas PET, de madeira, lã, linha e ainda resultados de aulas e oficinas ministrados pelo Nudese. Para Vadinei Pontes, o Vadinho, que transforma garrafas PET em cadeiras de praia, bolsas, abajures, porta-trecos e outros objetos, a feira traz um resultado altamente positivo, igualando-se ao movimento da Festa do Mar.Rodrigo Costa, consultor do Nudese, informa que a Feira da Economia Solidária e Criativa é integrada pelo Grupo de Artesãs da Barra - GAB (artesanato em geral), Três Corujas (costuras, oriundo do Projeto Proext Linhas e Letras), Reutilize (fabricação de móveis de madeira, mochilas e estojos), Reciclar é Vida (artesanato em papel), Vadinho e Nila (produz jogos pedagógicos a partir de tecidos). Ele explica que o acompanhamento do Nudese se dá na produção dos grupos e na potencialização das vendas por meio de feiras semanais no Centro de Convivência da FURG, ponto de comercialização no Centro de Convívio dos Meninos do Mar - CCMar e feira como a que ocorre na praça Didio Duhá. A organização inclui o caixa único, com controle de vendas diárias e de estoque. Todo o dinheiro das vendas é entregue aos artesãos, de acordo com as vendas dos produtos respectivos. Este ano, conta Rodrigo, há uma diferença considerada fundamental: a presença dos artesãos, que lidam diretamente com o público. Vadinho concorda que isto enriquece o trabalho, pois surgem encomendas e sugestões dos clientes que provocam ainda mais a criatividade na produção.

 

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