Recentemente, foi divulgado pela Rede de Inovação em Inteligência Artificial da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e Comunicações (MCTIC), uma pesquisa sobre a percepção de 164 empresas nacionais a respeito de inteligência artificial no setor produtivo. Como destaque, 76% dos entrevistados apontam que a área terá alto impacto na competitividade dos negócios; a unidade iTec/FURG – Embrapii é o único centro responsável por desenvolver robótica na rede, atuando tanto na modelagem quanto no desenvolvimento de sistemas.
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O estudo “Percepções do Empresariado sobre a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Inteligência Artificial”, foi composto por 14 perguntas e realizado ao longo do mês de fevereiro de 2021. Ao todo, foram consultadas 164 empresas de diferentes ramos como indústria, tecnologia da informação e comunicação, agronegócio, comércio, finanças, educação, saúde entre outras; representadas – em sua maioria -, por respondentes em cargos de liderança, nível gerencial e nível técnico.
Com questões sobre os impactos do uso de inteligência artificial, as perguntas da pesquisa buscavam saber a opinião do empresariado sobre os desdobramentos na competitividade das empresas, quais os setores beneficiados e área de aplicação. Quanto à utilidade, a maioria dos respondentes indica que a tecnologia auxiliará na tomada de decisão com base em histórico e base de dados, seguido pelo uso na automação personalizada de produtos, processos e serviços.
Para conferir a pesquisa na íntegra, clique aqui.
A unidade iTec/FURG-Embrapii
De acordo com Silvia Botelho, diretora da unidade Embrapii da FURG, ao analisar a pesquisa em questão, é possível antecipar que muito do que se tem em inovação no setor industrial - elemento importante para a competitividade de uma empresa -, decorrerá do uso de técnicas de inteligência artificial ao longo de todo o ciclo de vida do produto final. “O iTec/FURG posiciona-se estrategicamente como parceiro das indústrias para identificação de desafios e oportunidades em que o desenvolvimento tecnológico em inteligência artificial pode agregar valor ao processo e, consequentemente, ao produto resultante”, explica.
Um exemplo dessa interação está no projeto em desenvolvimento “Refinaria 4.0”, em parceria com a Refinaria de Petróleo Riograndense, em que os recursos de visão computacional e analytics – ferramentas de robótica e inteligência artificial -, são usados tanto na planta, para monitorar o processo de refino em tempo real, como, também, para melhorar a logística de distribuição. “Neste projeto o iTec/FURG contribui para a transformação digital da companhia rumo a uma indústria mais competitiva e eco sustentável, foco do paradigma da indústria 4.0”, completa Sílvia.
Outro projeto que serve como exemplo do alinhamento da unidade com a tendência da inteligência artificial no setor produtivo é o projeto ToT Digitalização de Databooks, em parceria com a Petrobrás. “Esse projeto, focado em transformação digital, tem como objetivo o uso de ciência de dados para digitalização, representação e visualização de databooks, permitindo a verificação de conformidade às normas, completude e presença de má fé em grande quantidade de dados de engenharia”, destaca a diretora.
Para conhecer mais a respeito do trabalho da unidade, projetos em desenvolvimento ou para entrar em contato direto com os pesquisadores do centro, acesse o site clicando aqui.